Inúmeros estudos apontam um cenário positivo para crescimento do mercado digital nacional a partir do próximo ano
Em 2019, uma pesquisa realizada pela DHL (uma das maiores empresas de transporte expresso e logística no mundo) apontava que o e-commerce no Brasil poderia crescer em torno de 17% ao ano. Um número surpreendente a época, logo que apontava que o mercado digital nacional ficaria atrás apenas do México, com 25%.
No entanto, tivemos um 2020 conturbado. Logo quando o mercado brasileiro dava sinais de recuperação após crises políticas, tivemos que lidar com um momento de retração no mercado mundial e mesmo nesse cenário adverso, o e-commerce segue com um cenário otimista.
A projeção da PCCE (Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônica) da FecomercioSP aponta que o setor terminará 2020 com um crescimento de 32% no faturamento real em relação ao ano passado. Isso significa que a expansão do nosso mercado digital atingiu praticamente o dobro da projetada pela DHL.
O cenário é tão favorável que, em números absolutos, temos uma projeção de 7 bilhões de reais a mais nas receitas até o fechamento do ano. Graças a esse impulso trazido pelo e-commerce, é esperado que o varejo (incluindo setores de bebidas e alimentação) seja positivamente influenciado pelo online, com projeções de lucros correspondentes a R $403 bilhões.
A Importância do Marketing Digital para vendas Offline
O mercado online será um fator decisivo até mesmo para compras realizadas presencialmente. Atualmente, cerca de 19% das vendas físicas no varejo já são influenciadas pelo meio digital – um número que representa R$165 bilhões.
Em cinco anos, a projeção é que essa influência do digital aumente as vendas em até 32%. No momento, os produtos eletrônicos, eletrodomésticos e livros são considerados os itens que sofrem mais influência do marketing digital (que participa da venda de 6 em cada 10 produtos. Para 2021, é esperado que essa influência atinja 8 em cada 10 vendas.
Aumento da Presença do Mobile no comércio digital
O uso de smartphones cresce cada vez mais no Brasil. Atualmente, temos mais de 230 milhões de aparelhos. Já o número de computadores, notebooks e tablets em uso no Brasil é de 180 milhões.
Se somarmos os dois números, teremos o equivalente a 2 aparelhos para cada habitante brasileiro. Se considerarmos a projeção do Google de que teremos a participação de 41% de vendas dos dispositivos móveis em 2021, já teremos noção do impacto que este mercado exercerá na nossa economia em um futuro próximo.
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